"Outlets", Obelisco & Pimenta

Sexta-feira o Rodolpho disse que tinha um lugar numa rua que era cheio de outlets (12 quarteirões de outlets pra ser mais específico, na Córdoba). Bom, pegamos o ônibus e fomos até a altura 4000 pra começar a peregrinação. Resultado? Outlet o caralho, só roupa cara.
Pra não perder o dia, disse que queria dar um rolê perto do Obelisco, numas ruas que vendem turistoisas (coisas pra turistas) e pá! aí sim foi rolê certo. Encontrei um sebo com um monte de livro bacana super barato (tinha livro a partir de 3 pesos).
Comprei esse aqui, que é uma coletânea de frases sobre namoros que terminaram, que são postadas em um site. É muito divertido. E as páginas do livro são coloridas.

Continuamos andando e a quantidade de pseudolojas de badulacas só aumentava. Fica o aviso: não traga crianças, porque a chance de

1) Elas pedirem algo, ou

2) Elas quebrarem algo

é muito grande. Então venha sozinho/com amigos e com dinheiro. Não lembro o nome da rua, aliás, mas é na direção do Obelisco, não é difícil de encontrar.

Ah, aliás, o Obelisco! (e a MINHA caneca da Mafalda)

À noite a gente decidiu que ia pra balada e o rolê foi meio certo e meio errado. Foi uma balada bem bacana, era dentro de um teatro aqui, então foi uma experiência diferente. As músicas tavam muito boas e tinha um show com umas drags, sério, foi engraçadíssimo.

SÓ QUE 1) dois quarteirões de fila pra entrar (juro, eu não tô exagerando!); 2) Mais de 20 minutos pra conseguir pegar qualquer bebida no bar; 3) Calor insuportável e o ar condicionado não tava dando conta; 4) Pode fumar dentro do lugar, então imagina aquele calor + fumaça de cigarro.

Bom, o saldo foi positivo mesmo assim, porque a gente se divertiu.

Hoje, domingo, depois de duas semanas finalmente consegui sair com a Isa Pimenta (Isa, a gente não tirou foto u.u) da AIESEC RP e a gente foi lá pra San Telmo, na feirinha, que MEUDEUSDOCÉU não acaba nunca. Deve ter, sei lá, uns 20 quarteirões de feirinha com um zilhão de coisas sendo vendidas e dá vontade de levar de tudo.

Fomos andando até a 9 de julho e almoçamos num restaurante muito gostoso chamado Ronas; só o atendimento que deixa um pouco a desejar. Mas a comida é gostosa e o preço também é super justo. Pra terminar o dia bem a gente foi tomar sorvete onde? Na Freddo, claro! O amor em forma de helado. <3

Então tá bom.

Até logo menos.

Beijo procêis.

Feliz Navidad

Ontem, véspera de Natal, a gente passou a tarde arrumando as coisas pro nosso Navidad AIESECo à noite.
A gente se reuniu no hostel das meninas pra cozinhar, cada grupo de trainees levou algo típico do seu país. Vanessa, Marcus, Rodolpho e eu fizemos brigadeiro (com alguns erros de percurso, mas fizemos. hahaha)

Esses somos nós cozinhando/comendo/rindo na véspera de Natal.

Comprei uma breja artesanal ontem no mercado e antes de sai pro rolê abri ela. Pensa numa breja boa... bom, essa é melhor. Apaixonei nela, já quero levar pro Brasil.

A Festa de Navidad rolou na casa do Bruno, um dos meninos da AIESEC daqui. É um apto bacana, só que MEUDEUS, que calor. Parecia que a gente ia derreter. Com certeza ontem foi um dos dias que eu mais senti calor na minha vida. E eu moro em Ribeirão Preto hein... Mas deboa, afinal a gente tá na Argentina <3

Essas são as fotos que eu tenho até agora de ontem. Se achar mais nas câmeras por aí, atualizo postando.

Ah, e tava cheio de comida gostosa ontem, então apesar de não estar no Brasil a ceia tava sucesso!

 

E a gente revelou amigo secreto. Eu fiquei sem presente. hahaha Algumas pessoas não foram, então alguns presentes não foram entregues, só que só eu, no final, fiquei sem. #karma Em todo caso, a Andy disse que ia me dar algo depois, vamos ver se ela vai lembrar. hahahaha

É isso então. 

Beijo procêis.

Porto Madero, San Telmo & Cemitério de La Recoleta

Hoje foi o melhor dia do intercâmbio até agora. Acordamos cedo e pegamos o ônibus 152 pra Porto Madero, chegamos lá por volta de 11h30. Fomos direto pra Ponte da Mulher, atravessamos ela e ficamos andando pra conhecer o lugar, que é absurdamente bonito; cheio de prédios modernos e ao mesmo tempo cheio de praças e espaços verdes. É a parte rica da cidade.

Continuamos andando e a gente achou o Museu do Humor, um lugar super sussa e bacana DEMAIS da conta que conta a história do início das charges e cartuns aqui da Argentina. Apenas 10 pesos pra entrar, e o lugar é super legal. Recomendo o rolê pra quem vier pra BsAs!

   

 


Jelena, Marcus e Rodolpho não quiseram ir, então acabei indo sozinho. A gente se encontrou depois, almoçamos (comi um hambúrguer com gosto de Brasil, amém <3) e a Jelena quis nos levar pra ver o rio lá num parque ecológico. Fica a uns 10 ou 15 minutos de caminhada do Museu e, bom, é um rolê totalmente errado. Você só anda e anda e anda por umas trilhas infinitas pra chegar a lugar nenhum. Marcus e eu desistimos no meio do caminho e só o Rodolpho foi até o final pra chegar no rio.
Pelo menos a gente achou uma placa engraçada:

Saímos de lá pra ir até a estátua da Mafalda, em San Telmo, que é do lado de Porto Madero. É engraçado como os bairros são característicos aqui. Porto Madero é muito moderno enquanto San Telmo parece mais uma Vila bem grande. E ambos são lado a lado, separados por uma rua.

Eu fui olhando no mapa e a gente acabou indo na direção errada pra Mafalda, só que o erro acabou virando sorte porque nos deparamos com uma feirinha de artesanato e, claro, turistamos.
Essas aqui são moedas trabalhadas, um negócio absurdamente bonito. A gente não comprou, mas valeu a foto.

 

Depois de muito caminhar, muito sol e muita dor nos pés, finalmente chegamos <3

 

Ela é linda demais, dá vontade de ficar abraçado. Tem uma lojinha que vende um monte de coisa dela bem em frente, só que são os olhos da cara. Tipo, não dá pra comprar nada. Um imãzinho é 15 pesos, ou seja, da Mafalda fico com a lembrança e a foto :)
Bacana aqui, também, é o Paseo de La Historieta, que começa na Mafalda e continua por alguns quarteirões, onde tem mais 9 estátuas de personagens famosos aqui na Argentina. Não consegui ver todos, acho que perdi a localização alguns, mas de boa. são todos muuuuuito legais.

 

 

O Passeio acabou exatamente onde tínhamos que pegar o ônibus 152 pra voltar pro hostel, foi sucesso!
Chegamos aqui, descansamos um pouco e depois fomos pro Cemitério de La Recoleta. O lugar é muito bonito (estranho usar esse adjetivo) e os mausoléus são a grande maioria cheio de pompas e de homenagens e de estátuas e tudo mais. Tem uma bem macabra de uma mulher com um cachorro. E é lá nesse cemitério que tá enterrada a Evita Perón, então a gente passou no túmulo dela também, nas fotos é esse cheio de flores.

 

 

Chega né, escrevi demais!
Brigadão aê pra todo mundo que tá acompanhando.
Beijo procêis.

Esquerda Socialista, Pizza de 30 Pesos & Linha 140

Ontem teve o Incoming Preparation Seminar da AIESEC daqui, fomos pra lá a pé do Hostel. Um monte de trainee andando por BsAs, o que ia acontecer? A gente ia errar o lugar, CLARO! hahahaha Quando a gente chegou no prédio que a gente (Rodolpho, vou escrever a gente pra não dizer que foi você que levou a gente lá, haha) achava que era, um segurança falou que tinha sido cancelada a reunião sabe Deus porque. Isso depois da gente caminhar uns 40 minutos e talz. Bom, beleza. Sentei e fui conectar a internet, mandei mensagem pro povo da AIESEC perguntando porque não tinham avisado do cancelamento e o Mati me respondeu que eles tavam lá esperando a gente pra começar a reunião. Só que no endereço certo! haha Sorte que era a dois quarteirões o lugar.

Enquanto a gente tava a caminho de lá, o PSTU daqui tava fazendo uma passeata, tinha um povo segurando faixas e tudo mais. Bem bacana, apesar de beeeem pequena.

Depois da reunião decidimos ir pra um pub que vende uma dose ENORME de tequila a 1 peso. Bom, pensa num lugar longe... bota mais longe nisso. Era por aí. Tava todo mundo morto de fome, então a gente parou numa pseudopizzaria pra comer. Pizza grande de mussarela por 30 pesos. Massa, molho, queijo e orégano. Simples, mas gostosa. E uma pizza dava pra dois (meninos) tranquilamente. As meninas comeram em quatro. E ainda depois disso andamos e andamos e quando a gente chegou, ainda teve que pegar um ônibus e depois chegar de novo. Mas beleza.

O pub era bem bacana, 50 pesos de entrada (consumação) e pras meninas era open de cerveja, então elas pegavam pra gente de boa e isso valeu a pena, porque acabou virando uma balada 50 pesos, open de breja! O lugar chama El Alamo, tem três andares, cada um tocando um estilo de música diferente, recomendo o rolê pra quem vier pra BsAs! As fotos com a galera tão espalhadas nas câmeras então depois que conseguir, posto aqui. Por enquanto, tem essa minha com a Jelena :)

Pra voltar foi muito engraçado, porque a Jelena não tava falando coisa com coisa mais e eu comecei a falar em inglês com um povo na rua pra saber como íamos embora. Por sorte, a mesma linha que a gente veio, a 140, passava no quarteirão de trás e dava pra voltar de boa. Ficamos esperando uma meia hora até o ônibus vir, mas foi bem tranquilo porque o ponto tava cheio de gente e a rua era bem movimentada. A gente fez amizade com uns garotos no ponto de ônibus e eles ajudaram a gente, povo da Argentina é assim: ou muito gente boa, ou muito pau no cu (desculpaê quem não curte palavrão).

É isso por agora.
Beijo procêis :)

Universidade de Buenos Aires & Trote

 Aqui na Argentina o trote deles não é quando eles ingressam, e sim quando eles tão se formando. A gente passa todo dia na frente da Universidade de Buenos Aires tanto pra ir quanto pra voltar do trabalho; na volta, inclusive, o ônibus para bem na frente pra gente descer e hoje tava rolando trote de uma menina. Eles tacaram de um tudo nela, desde spray e tinta até ovo e farinha. Tava um cheiro MUITO ruim de ovo por lá, haha. Enfim, aqui as fotos do trote dela e da faixada da Universidade, que é um prédio enorme e lindo que depois eu tiro foto, porque de perto não deu pra pegar o prédio todo.

Enfim, só isso.
Beijo procêis.

Fotos

A gente passou um tempo ontem aqui na ONG tirando fotos do lugar pra poder colocar no site (clica pra ver) que o Rodolpho fez. Aqui vão algumas delas pra quem tem curiosidade de conhecer o lugar onde a gente trabalha.

A frente da ONG, como eu já tinha mostrado antes. Eu gosto muito dessa pintura no muro de entrada.

María Beatriz Muller, a coordenadora da ONG. Ela é muito simpática com a gente, sempre tentando ajudar e sorrindo. 

Jelena e eu num selfie. #sendosexiesnaArgentina hahaha

Sala de espera da ONG. As mães (geralmente são elas que acompanham as crianças) ficam sentadas ouvindo música ou lendo enquanto seus filhos são atendidos.

Um dos muitos consultórios para atendimento das crianças. É muito bonito, limpo e organizado.

Bom, só queria postar as fotos mesmo. Ontem cheguei hiper cansado e acabei indo dormir cedo. Pelo menos hoje tô renovado e pronto pra conhecer um pouco de BsAs! Vai rolar um Incoming Prepation Seminar com o pessoal da AIESEC pra todos os trainees e parece que tem reunião deles depois; pelo que entendi a ideia é que a gente se conheça mesmo, todos que tão aqui.

Ontem choveu um pouco, deu uma refrescada. O clima tava muito gostoso e hoje tá um clima agradável também, não tá fazendo um calor absurdo.

Então é isso né.

Muito obrigado pra todo mundo que tá acompanhando e tem falado comigo no face que tá gostando! :)

Um beijo procêis.

Hora de Aventura!

Saímos um pouco mais cedo do trabalho na ONG hoje e fomos pegar o trem pra voltar pra casa. Apesar do caminho ser muito longo e demorar, tô levando um livro na mochila e aproveito pra ler ele. A Livraria 24 horas do Mr. Penumbra. Aqui a capa do livro (não, não são minhas unhas u.u). O livro é excelente, eu passei da página 100 hoje e agora tá começando a ficar melhor ainda! Recomendo!

A nossa aventura, porém, começou quando a gente desceu do trem. A Jelena levou uma malinha pequena de rodinha e tava pra lá e pra cá com ela. Nós três fomos os últimos a sairmos do trem e antes da gente por os pés pra fora da condução, abriram as portas pra entrar o povo e, MINHANOSSASENHORADAPENHA, quase atropelaram a gente. #SóAgmarSalva A coitada da Jelena quase caiu pra trás. hahahahaha

Daí a gente saiu das catracas e percebemos que tinha algo errado, tava tudo fechado na estação, as pessoas pulando catraca, correndo, uns policiais lá tentando botar ordem... daí começam a fechar as portas da estação. O Rodolpho e eu paramos (O Marcus teve uns rolos no banco e acabou não indo trabalhar hoje) e quando olhamos pra trás só dava a Jelena correndo com a mala igual uma gringa doida. O Rodolpho tentou acalmar os ânimos e botar ordem. Perguntamos pra um casal o que estava acontecendo e tava rolando um arrastão. A gente conseguiu sair da estação, porque senão só Deus sabe que horas íam abrir as portas de novo, com o c* na mão (óbvio!), e fomos correndo pro ponto de ônibus. Tava aquele forfé na rua né, um monte de ambulância pra tudo quanto era lado, polícia tentando conter o trânsito, um vuco-vuco infernal! Pelo menos a gente conseguiu chegar sãos e salvos no hostel! 

Chega por agora!

Beijo procêis.

P.S.: Depois de tantos protestos, juro que nunca mais vou colocar Brahma na boca aqui na Argentina. Só Quilmes, ok?

P.S.: Uma coisa bacana aqui na Argentina é que os ônibus tem ar condicionado, são um preço super justo (1,60 pesos) e passam o tempo todo, não tem isso de perder um e ficar esperando uma hora pra outro vir. O trem também é baratinho (1,10 pesos) e se dermos sorte também tem ar condicionado. #ChupaBrasil